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De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a metade da segunda década do século XXI marca o início da IV Revolução Industrial. Com o novo paradigma tecnoeconômico, intensificam-se os desafios de crescimento econômico sustentável em face à demanda de processos integrados que equalizem o uso intensivo de tecnologias 4.0 e de recursos naturais. Alinhada a questão de como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o papel das pessoas na sociedade, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Organização das Nações Unidas estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Dentro dos enfoques para mitigar os problemas relativos às restrições ecológicas, as cadeias produtivas sustentadas por commodities ambientais possuem protagonismo nos processos de desenvolvimento e crescimento econômico sustentável. Analisar as perspectivas de inovação sustentável no cenário brasileiro, a partir do relacionamento entre commodities ambientais e os impactos tecnosociais da IV Revolução Industrial, em específico no setor produtivo de cosmético, é o objetivo deste trabalho. Dentro desse propósito, um mapeamento científico, tecnológico e mercadológico do segmento produtivo foi realizado. A análise dos dados sinaliza que o Brasil tem credenciais para assumir uma posição de liderança mundial no âmbito mercadológico e tecnológico - realidade já observada no desenvolvimento científico. Contudo, para ter protagonismo na agenda da inovação sustentável, é preciso estreitar a relação entre a produção científica e tecnológica, bem como impulsionar os modelos de negócios sustentáveis. Além disso, dado o potencial natural do país, a biodiversidade deve ser melhor explorada e seguir como uma fonte de riqueza do país.

Commodities Ambientais; Cosméticos; Crescimento Econômico Sustentável