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MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE SPIN-OFFS ACADÊMICAS
Pedro Honorio Araujo de Souza, Francisco Souza Rego Filho, Thiago de Jesus dos Santos, Edivaldo Rabelo de Menezes

Última alteração: 2020-09-29

Resumo


A transferência do conhecimento favorece consideravelmente o avanço tecnológico e a criação de negócios inovadores. Entre esses negócios, as spin-offs acadêmicas vêm ganhando destaque no âmbito do mercado competitivo global, se caracterizando como empresas criadas no ambiente acadêmico, através do conhecimento advindo da instituição, com o intuito de transferir conhecimento da academia para a sociedade. Este artigo objetiva produzir uma análise bibliométrica sobre spin-offs acadêmicas, de acordo com o material indexado na base de dados Web of Science em sua versão 5.34. O presente estudo caracteriza-se como exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa. A análise bibliométrica foi realizada em meados de junho de 2020, e resultou em 617 produções, das quais 431 em forma de artigo, produzidos por 854 autores de 48 nacionalidades, vinculados à 500 organizações. A instituição que mais produz estudos sobre spin-offs acadêmicas é a Ghent University, com 24 artigos publicados. O autor que mais produziu foi Mike Wright da Imperial College London, com 23 publicações. O artigo com mais citações é intitulado de “30 years after Bayh-Dole: Reassessing academic entrepreneurship”, publicado em 2011 com autoria de Rosa Grimaldi et al. contando um total de 323 citações em outros estudos e uma média de 32.30 citações por ano. Percebe-se, ademais, uma tendência crescente de publicações sobre spin-offs acadêmicas, principalmente a partir de 2015. Nota-se, também, que no Brasil os estudos são incipientes e que a maior concentração de artigos publicados pertence ao continente europeu.

Palavras-chave


Ambientes de inovação; Empreendedorismo acadêmico; Universidades

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