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INTERAÇÃO E COOPERAÇÃO ENTRE ATORES LOCAIS NO AGLOMERADO TURÍSTICO DE PIRAPORA (MG)
Daniel Rocha Silva, Fabrício Molica de Mendonça, Daniela Martins Diniz, Paulo Henrique de Lima Siqueira, Bezamat de Souza Neto

Última alteração: 2020-09-28

Resumo


Com intuito de contribuir para o debate sobre interações no contexto de arranjos produtivos locais buscou-se compreender as formas e o grau de interação entre os agentes que atuam no conglomerado turístico de Pirapora/MG e as vantagens obtidas pelos atores ao se inserirem na rede. O mapeamento da literatura contemplou discussão sobre a noção de Arranjos Produtivos Locais (APLs), as interações estabelecidas entre os agentes na rede e as vantagens que se pode obter ao fazer parte dela. Quanto à metodologia de pesquisa, foi conduzido um estudo qualitativo utilizando-se, como instrumentos de coleta, pesquisa documental, observação participante e entrevistas com dez atores inseridos no Aglomerado de Pirapora. Os resultados apontaram que o acesso à novos conhecimentos e informações é o aspecto que mais influencia os empresários a participarem da associação, corroborando resultados de estudos prévios. Portanto, mais do que obter redução de custos ou aumentar o poder de barganha com fornecedores, a inserção na rede representa uma possibilidade de obtenção de recursos intangíveis relacionados, sobretudo, a informações e conhecimentos. Complementarmente, os dados indicaram que a rede criada no conglomerado turístico de Pirapora ainda não pode ser considerada um arranjo social denso caracterizado por intensa interação social entre os diferentes atores locais tais como, o poder público, empresários, associações e comunidade.


Palavras-chave


arranjos organizacionais; cooperação; aglomerado turístico

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