A inovação tem um importante papel na busca pelo crescimento econômico e social, e no aumento da competitividade entre nações. Nesse contexto, a partir de 2004 o governo brasileiro reconheceu o grandioso papel das Instituições Científicas, Tecnológicas (ICTs) no estímulo à inovação e determinou a criação de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) para o gerenciamento da propriedade intelectual. O objetivo deste trabalho é analisar a contribuição dos (NITs) na gestão da propriedade intelectual no Brasil. Para isso, foram analisadas as atividades disponíveis nos formulários gerados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas no Brasil, denominado FORMICT (2007-2018) e a literatura sobre o tema. Os resultados apontaram um crescimento do número de NITs por todo o país, no entanto, as atividades-chave estão sendo muito pouco implementadas, comprometendo os resultados decorrentes do fomento à inovação das ICTs. A análise também apontou que os dados dos relatórios são insuficientes para medir a qualidade das práticas em execução, além de não avaliarem o desempenho individual de cada instituição.