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O papel do Estado como formulador e fomentador de políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) ganha destaque a partir da ideia do Estado empreendedor, que se contrapõe a ideia de Estado mínimo desenvolvida por preceitos liberais, baseada na visão mercadológica e economicista de posicionar o setor privado como agente único de inovações. Diante dessa pertença dicotomia, este artigo tem como objetivo analisar a atuação do estado de Alagoas, como um agente fomentador da CT&I. Para alcançar tal objetivo, foram adotadas técnicas de estatística descritiva como ferramenta analítica para demostrar a trajetória e evolução da execução orçamentaria das políticas públicas em CT&I do estado de Alagoas no período de 2019 a 2023, através das ações desenvolvidas pela Secretária de Estado da CT&I (SECTI), do Fundo de Desenvolvimento Científico Tecnológico e de Educação Superior, da  Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado (FAPEAL) e das Instituições de Ensino Superior (IES) estaduais. Programas como o OxeTech, desenvolvido no âmbito da Secretaria Estadual de CT&I e da FAPEAL são um exemplo importante da atuação do governo estadual nos esforços de fomentar o processo inovativo local.

Alagoas; CT&I; Estado; Fomento; Política Pública