Patentes verdes são títulos de inovações geradas, a partir de tecnologias limpas que abrangem as áreas de energias alternativas, transportes, conservação de energia, gerenciamento de resíduos, agricultura e outras. A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade, passa pelo incremento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nas organizações e patenteamento de tecnologias limpas. Permeiam as organizações, que começam a enxergá-las como um meio de desenvolver novas tecnologias que ajudam a preservar a natureza. Essas ecoinovações são fontes de retorno financeiro positivo, ao mesmo tempo em que procuram ajudar na preservação do meio ambiente, sendo vistas pelos empreendedores sustentáveis como uma forma de crescimento. Este artigo tem por objetivo analisar a produção científica e tecnológica das patentes verdes nas bases de dados da Web of Science (WOS) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A pesquisa é quantitativa com abordagem exploratória e os métodos utilizados foram a bibliometria e a patentometria. Os resultados mostram a produção científica (588 artigos, citados mais de 13 mil vezes) e tecnológica (455 patentes verdes) de 1991 a 2020. Quanto aos artigos: os anos de 2019 e 2020 tiveram a maior quantidade e os periódicos com mais publicações foram Journal of Cleaner Production e Technological Forecasting and Social Change, sendo que EUA, China e Itália foram os países que mais publicaram. Em relação às patentes: os anos de 1995, 1996 e 2012 tiveram mais depósitos e os principais tipos depositantes foram os inventores independentes, sendo as principais Classificações Internacionais de Patentes foram A61K, C04B e G08G.