A Covid-19 vem gerando um grande impacto negativo para toda população mundial. Os efeitos estão claramente comprometendo a saúde pública, além de ocasionar um desequilíbrio econômico. Diante dessa realidade, este trabalhou tratou de realizar um mapeamento das produções científicas sobre a doença na base de dados scopus, no período de 2019 a fevereiro de 2021, com o objetivo de verificar o impulsionamento da ciência para enfrentamento do coronavírus. O estudo caracteriza-se como um estudo exploratório, de caráter quantitativo. Após aplicação dos filtros na base scopus foram encontrados 45.499 artigos científicos sobre a covid-19. A análise desse quantitativo de publicações identificou que em 2020 houve o maior número de artigos científicos, 35.557 publicações científicas, mas com a possibilidade de superação no ano de 2021. Elisabeth Mahase, vencedora do Prêmio Medical Journalists' Association de Melhor Revelação em 2019, é a autora que lidera no número de publicações – 121 artigos. Com relação às áreas do conhecimento que mais estão relacionadas às pesquisas destacou-se a de medicamentos, devido à falta de medicamentos e imunizantes para tratamento da doença. Tratando-se das instituições que mais publicaram destacou-se a Universidade Huazhong de Ciência e Tecnologia, localizada na China, com um quantitativo de 742 artigos. Sobre a principal instituição financiadora de pesquisas, destaca-se a Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, com 1268 artigos. Entretanto, os Estados Unidos foi o país que mais publicou pesquisas na scopus-10.894 artigos. O Brasil ocupou a 11ª posição no ranking de publicação, o que revela a necessidade da parceria entre governo, instituições públicas, privadas e universidades em prol da efetivação de pesquisas e publicações para colaborar no enfrentamento da Covid-19.

áreas do conhecimento; coronavírus; medicamentos; publicações científicas.