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MÁRMORE BEGE BAHIA: ATUAL FONTE ECONÔMICA AO SABER FAZER DO FUTURO
Rafael Mansur Coury, Angela Machado Rocha, Marcelo Santana Filho, Carla Catarine Rodrigues

Última alteração: 2018-11-08

Resumo


Resumo – Este trabalho se objetiva como demonstração de mais uma possibilidade de Indicação Geográfica (IG) onde a busca pela identificação da origem de produtos ou serviços quanto a qualidade, reputação e tradição estão vinculadas à origem geográfica, sendo um fator decisivo para garantir a diferenciação do produto no mercado. O presente trabalho em especial busca explanar, por meio de uma revisão da literatura e de modo descritivo, a possibilidade de IG do mármore Bege Bahia, extraído da microrregião de Jacobina. Tal mármore é uma variedade de calcário secundário do tipo calcrete/travertino, amplamente utilizado em revestimentos interiores e exteriores assim como em pavimentos de baixo tráfego, pois possui um ótimo custo benefício acrescido pela valorização financeira e fácil manutenção. A formação rochosa para extração desse mármore ocorre em Jacobina e Ourolândia, na Chapada Diamantina, centro-norte do estado da Bahia. Tal área possui características que favorecem a formação do mármore Bege Bahia, desse modo, a requisição IG é justificada. Além disso, a necessidade de elaborar, em 2000, um Plano Estratégico para o aproveitamento econômico sustentado do “mármore Bege Bahia” da região de Ourolândia, Mirangaba e Jacobina, a fim de solucionar problemas relacionados aos direitos minerários motiva, também, a solicitação da IG. A busca pela valorização econômica, a questão da preservação e ampliação do saber fazer também justifica a potencialidade. Ademais, visto que a exploração mineral contribui de forma significativa para a economia desses municípios, o pedido de IG é imprescindível uma vez que atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria ao produto citado.


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