SISTEMA DE CONFERÊNCIAS APOIADAS PELA API, 8th International Symposium on Technological Innovation

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PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA E UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Rosa Elaine Andrade Santos, Edilson Araujo Pires, Jânia Reis Batista, Cristina Quintella, Gabriel Francisco da Silva, Robelius de Bortoli

Última alteração: 2017-10-09

Resumo


Resumo - A propriedade intelectual, especialmente as patentes, estão sendo cada vez mais utilizadas como mecanismos de proteção dos resultados de pesquisas acadêmicas. Desde a publicação da Lei 10.973/2004, as universidade brasileiras foram obrigadas a criar em suas estruturas, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs). Os NITs atuam como organismos de aproximação entre a universidade e o seguimento empresarial e, para isso, além de gerir a política de inovação da instituição vinculada, tem realizado atividades de criação/fortalecimento da cultura de proteção do conhecimento científico por direitos de propriedade intelectual, resultando, nos últimos anos, no aumento do número de patentes de titularidade das universidade brasileiras. No entanto, ainda são poucas as patentes que foram transferidas para as empresas. O presente artigo objetivou verificar o número de patentes de três Instituições de Ensino Superior localizadas no estado da Bahia, com foco especial para as patentes do seguimento das Engenharias e que possuam potenciam para serem licenciadas para empresas. O levantamento foi realizado na base de patentes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, pesquisando pelo CNPJ de três instituições selecionadas: Universidade Federal da Bahia, Universidade do Estado da Bahia e Instituto Federal da Bahia. Verificou-se que, ao todo, 34 patentes têm potencial de transferência para o seguimento empresarial/industrial. No entanto, se concluiu que o licenciamento pode não ser o mecanismo mais adequado de transferência de tecnologia, pois a literatura já aponta outros mecanismos mais eficientes, especialmente quando uma empresa já está participando do processo de pesquisa e desenvolvimento ou quando há possibilidades de se criar startups acadêmicas.


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