A utilização de plantas para fins medicinais tem uma longa história e acompanha a evolução da humanidade. A maior parte das plantas conhecidas hoje tem milhares de anos de uso e foram passadas através das gerações. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo mapear e analisar patentes relacionadas aos fitoterápicos oriundos apenas de espécies arbóreas. O método utilizado para isso consistiu em um estudo exploratório descritivo de caráter quantitativo, no qual foi realizado na base de dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), buscas de depósitos de patentes relacionados a fitoterápicos e espécies arbóreas, no qual foram identificados 168 depósitos de patentes entre 2010 e 2020. Os resultados mostraram apenas 07 inventores com maior quantitativo, e todos estes apresentam 02 tecnologias depositadas nessa base de dados. Constatou-se, ainda que os Estados Unidos foi o país que mais apresentou depósitos de patentes sobre fitoterápicos e espécies arbóreas no INPI nos últimos anos, em seguida o Brasil apresentou o segundo maior destaque. Com relação aos perfis destes depositantes destacou-se as empresas, no entanto, as universidades possuem um percentual considerável, se comparadas aos inventores independentes. Atualmente, o uso de fitoterápicos está aumentando não apenas no Brasil, mas no mundo, devido ao fato de que as pessoas procuram melhorias em vários aspectos de sua vida. Dessa forma sugere-se que pesquisas futuras sejam realizadas em bases de dados internacionais para verificar como está a evolução anual destas tecnologias, bem como analisar se o Brasil apresenta percentual expressivo em outras bases de dados.

Palavras-chave: Usos medicinais; Espécies arbóreas; Patentes.