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Apesar de se perceber, nos últimos anos, investimentos sensíveis nas Instituições Oficiais de Perícia Criminal, quotidianamente não se nota expressivo desenvolvimento tecnológico inovador nesse campo, notadamente no âmbito interno daquelas Instituições. O objetivo do presente trabalho é avaliar a percepção dos peritos oficiais de natureza criminal (peritos criminais, médico-legistas e odontolegistas) quanto à Propriedade Intelectual e à Inovação no seu ambiente de trabalho. Para tanto, utilizou-se pesquisa exploratória-descritiva por meio de aplicação de questionários eletrônicos. Percebeu-se que 42,0% dos participantes possuía especialização stricto sensu, o que sugere uma predisposição à pesquisa científica e tecnológica inerente ao cargo. Todavia, a temática de Propriedade Intelectual não é fomentada dentro do ambiente de trabalho, assim como não é bem difundida nas universidades. Os participantes também indicaram a falta de tempo como principal entrave à inovação nos órgãos oficiais de perícia criminal, tanto em virtude da realização dos próprios exames periciais quanto à falta de efetivo.

perícia, criminal, inovação, questionário.